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Em meio à crise, conveniência cresce.
FATURAMENTO AUMENTOU 6,2% E O NÚMERO DE LOJAS CRESCEU 4%.
O segmento de conveniência em postos de serviços teve faturamento de R$ 7,2 bilhões, com crescimento de 6,2% em 2016. O grupo das lojas das associadas ao Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) faturou R$ 4,8 bilhões, um resultado 10,8% maior do que o ano anterior, representando 67% de share.
De acordo com a publicação, houve um aumento de quase 4% no número de lojas: o canal alcançou 7.655 pontos de vendas. O incremento foi alavancado pela expansão de lojas das associadas em 8,8% (289 novas lojas), totalizando 4.798. O conjunto das lojas de outras bandeiras e sem bandeiras, contudo, encolheu (-3,4%, com menos 100 lojas). Já a venda média por loja também aumentou (5,3%), atingindo R$ 96.446. Entre as associadas, o faturamento médio foi de R$ 112.346.
O ticket médio do segmento foi de R$ 11,91 em 2016 (7,3% maior vs. 2015). O número de transações também cresceu (3,3%). O presidente do Sindicom, Leonardo Gadotti Filho, explica que o momento positivo da Conveniência é resultado do atendimento às demandas de clientes que têm cada vez menos tempo livre e que precisam satisfazer necessidades imediatas de consumo. “Ainda há espaço para um significativo crescimento deste mercado, pois apenas um em cada cinco postos brasileiros possui loja de conveniência”, diz.
Tendências
O anuário também apresenta as tendências do segmento de Conveniência, destacando a análise do especialista em varejo, Claudio Reboredo.
• TECNOLOGIA: Algumas lojas já utilizam o pagamento digital e permitem o uso de smartphones para isso. Outras informam suas promoções por meio das redes sociais e Twitter, usam publicidade digital e oferecem wi-fi em suas dependências. Parte usa tablets em suas gôndolas e estantes. Apesar do crescimento das plataformas e inovações digitais, as promoções tradicionais provavelmente seguirão sendo a iniciativa mais utilizada.
• COMIDA RÁPIDA: Um novo conceito nasceu nas grandes cidades: fast casual. A proposta consiste em oferecer comida conveniente e saudável a preços razoáveis. Este conceito vem surpreendendo as tradicionais cadeias de comida rápida por oferecer produtos de maior qualidade a preços superiores, porém menores do que os praticados em restaurantes tradicionais.
• BEBIDAS: As apostas na categoria de bebidas permanecem, focando em como fazer um café mais elaborado e profissional, oferecendo seleções de cerveja artesanal em um ambiente refrigerado (onde as leis e regulamentos permitirem) e também uma variedade de sucos preparados na hora.
Fonte: Revista Posto de Observação – Edição 373