27 de julho de 2024

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Empresa familiar: 6 passos para implantar a gestão corporativa

Imagine um posto de combustível sendo administrado há mais de 20 anos pelo mesmo proprietário, com a participação dos filhos. Sem dúvidas, é um exemplo de uma empresa familiar que conseguiu uma posição de prestígio no mercado.

Por outro lado, é necessário ter muito cuidado para que a sucessão na administração do negócio seja realizada da melhor maneira possível. Um dos motivos é a briga entre os herdeiros, que pode ter um impacto negativo no andamento dos serviços, fazendo com que a organização feche as portas.

Para evitar que isso aconteça, vamos destacar, neste post, 6 ações sobre como fazer a transição do modelo de empresa familiar para o de governança corporativa. Confira!

1. Planeje o futuro

Muitos postos de combustíveis são administrados por familiares durante muitos anos. Esse aspecto pode provocar uma acomodação na gestão do negócio. Em outras palavras, os empresários optam por não investirem na melhoria dos serviços e da infraestrutura.

Uma consequência disso é não acompanhar a evolução da concorrência. Para que isso não aconteça, o indicado é começar a transição para a governança corporativa, que consiste em um modelo de gestão com as atividades sendo acompanhadas pelos sócios, diretores e membros do Conselho de Administração.

Ou seja, não existe mais o monopólio de uma família para gerenciar o posto. Dessa forma, é mais fácil ter uma gestão moderna que priorize o planejamento estratégico e as ideias para manter o negócio lucrativo em médio e longo prazo.

2. Pense na contratação de consultores externos para a empresa familiar

Já existe o interesse dos gestores em apostar na governança corporativa para o negócio ser mais lucrativo. Com certeza, isso é um fator bastante positivo. Porém, de que maneira é viável adotar esse novo modelo de administração?

Um passo importante é contar com o apoio de uma consultoria externa. A medida permite que a empresa tenha um olhar mais neutro sobre as ações a serem realizadas, como um plano de demissões.

Por questões emocionais, os gestores de uma empresa familiar podem demorar para tomar decisões que impactem na redução de custos e no corte de funcionários. Ao contar com uma consultoria, o risco de essa postura ser adotada é bem menor.

Um dos motivos é que os consultores têm um olhar mais crítico sobre como o posto deve ser administrado. No mundo corporativo, tomar decisões com base somente no sentimentalismo é um erro grave e que pode levar à falência.

3. Tenha foco na capacitação profissional

Um dos grandes problemas de uma empresa familiar é que os herdeiros nem sempre estão preparados para assumirem as responsabilidades de seguirem com o negócio. Esse é um dos fatores que leva muitas companhias a fecharem as portas.

Hoje, é imprescindível que os responsáveis por uma instituição estejam preparados tecnicamente, gerencialmente e emocionalmente para ocuparem um cargo de gestão. Do contrário, será bastante elevado o risco de os resultados ficarem abaixo das expectativas.

Com a governança corporativa, haverá um maior profissionalismo na administração do posto de combustível. Isso porque esse modelo de gestão se caracteriza por valorizar a capacidade do administrador e não aspectos de ordem pessoal e familiar.

O mundo corporativo não tem mais espaço para o amadorismo. Esse aspecto faz com que a transição de um modelo de estrutura empresarial para outro deva ser feita com planejamento e responsabilidade.

4. Utilize ferramentas de gestão

Qualquer empresa precisa investir em tecnologia da informação para se modernizar. Atualmente, é inimaginável um posto de combustível controlar o pagamento feito aos fornecedores utilizando apenas um caderno e uma caneta.

Para ter uma gestão mais ágil, é essencial contar com determinadas ferramentas, como o ERP (Enterprise Resource Planning). Esse sistema integra diversos departamentos de uma organização (marketing, vendas, contabilidade etc.), o que permite aperfeiçoar os processos internos e a tomada de decisão.

Em razão da falta de conhecimento dos gestores, uma corporação pode ter certa dificuldade em enxergar os benefícios proporcionados por investir em tecnologia da informação.

Nesse caso, o advento da governança corporativa é uma maneira de vencer essa resistência, porque vai possibilitar que pessoas mais ligadas às tendências do mercado saibam como usar os recursos de TI para gerar uma performance de alto nível.

Sem controlar as atividades em tempo real e sem contar com informações valiosas sobre o comportamento dos clientes, uma empresa terá um ambiente menos favorável para a inovação e menos capacidade de enfrentar as oscilações do mercado.

5. Estude o melhor estilo de governança corporativa

A transição do modelo de empresa familiar para o de governança corporativa exige bastante cuidado. Pensando nisso, é interessante conhecer como funcionam dois estilos de gerenciar empresas: Outsider System Insider System.

No primeiro, a prioridade é que os acionistas tenham o máximo de retorno possível do investimento. Em geral, eles não estão presentes na rotina diária da empresa. Esse modelo é anglo-saxão e prioriza o mercado de ações.

No segundo, há uma maior concentração na propriedade. Com origem na Europa Ocidental e no Japão, esse estilo tem uma participação maior dos principais acionistas, que estão mais presentes no cotidiano da organização.

Ao estudar esses dois modelos de gestão, os empreendedores estarão mais preparados para escolher a forma e o momento ideais para fazer a transição para a governança corporativa.

6. Adote uma política de metas

Um posto de combustível não sai do lugar, caso não tenha metas. Isso não é mais novidade para ninguém. Por questões culturais, uma empresa familiar pode ter dificuldade de estabelecer parâmetros de desempenho para os seus colaboradores.

Monitorar o desempenho da equipe e das vendas é uma maneira de detectar os pontos que podem ser melhorados e pensar em alternativas para resolvê-los. A partir do momento em que a governança corporativa é efetivada, é mais fácil adotar uma mentalidade com foco em resultados e no aumento da eficiência.

Com certeza, a governança corporativa pode proporcionar uma série de benefícios para as empresas familiares, como:

  • diminuir riscos na etapa de sucessão;
  • capacitar melhor os sucessores;
  • tornar a organização mais ágil e atenta às tendências do mercado;
  • adotar uma cultura mais voltada para a inovação;
  • fazer com que a gestão seja mais profissional.

Se você quer mais informações sobre como gerenciar uma empresa familiar, deixe o seu comentário, agora mesmo, neste post. A sua contribuição será muito bem-vinda!

Fonte :

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21/06/2018
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