1 de dezembro de 2024

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“Fazendo a diferença na pista e na vida do posto”

A Revista Minaspetro antecipou-se e bateu um papo com Borja, que vai apresentar a palestra “Fazendo a diferença na pista e na vida do posto”, um dos temas mais aguardados pelos revendedores. Sua última participação em um Congresso Regional foi em Caxambu, pouco antes do agravamento da pandemia. Esse retorno presencial é um alento para o mercado. Quais são suas expectativas para o evento? As mais altas possíveis, e confesso que estou contando os dias para acontecer. No pós-pandemia, passamos a ter acesso a plataformas de estudo e conteúdo que até então não estavam disponíveis. Em pouco mais de dois anos, fiz treinamento virtual para cerca de 8 mil pessoas. Foi algo inovador, muito prático, mas a transmissão de informação, o cafezinho do intervalo, a troca de contatos somente são possíveis em um evento presencial como o Ciclo de Congressos Regionais. E é um grande alento rever os amigos revendedores. Qual é a diferença que o revendedor tem que fazer na pista e na vida do posto? Acredito que o revendedor precisa buscar a excelência operacional do seu negócio. Não temos mais espaço para amadorismo ou improviso no nosso segmento. Desconheço as particularidades de outros ramos, vivo do posto há mais de 20 anos e posso afirmar com certa tranquilidade: nenhum segmento é tão complexo, tão fiscalizado e tão difícil de ser administrado como o nosso. A história mostra isso. A abertura do mercado em 1997, ou seja, há 25 anos, deixou uma imagem antiga, a qual muitos revendedores ainda se apegam, que é trabalhar com margem alta (mais de 19%) e vendendo apenas três produtos – gasolina, etanol e óleo diesel. Isso, a meu ver, foi uma péssima escola para as gerações futuras que ainda pensam que o negócio se resume a vender combustíveis e que a margem deve ser calculada em centavos, e não mais em porcentagem. Tem que se ter outra visão. Quais os principais pontos da palestra? Minha palestra se baseia em uma tríade que, acredito, após anos de trabalho e estudos, constitui o ponto inicial da busca pela excelência operacional, que se traduz em fazer a diferença na pista e na vida do posto. 1. Foco no cliente – Todas as ações do negócio devem priorizar, atender e superar as expectativas do consumidor final Fazendo a diferença 2. Estrutura para seus colaboradores – Não é sábio priorizar meu cliente sem dar condições para que meu time se sinta capacitado, motivado e valorizado para realizar seu trabalho 3. Resultados do negócio – O cliente está feliz, quem trabalha comigo está feliz, mas o dono do negócio também tem que estar. E felicidade para ele tem um nome: lucro. Qual o diferencial que o revendedor deve ter? O revendedor deve ser antes de tudo alguém com visão de negócio e, sempre que possível, tem que mudar seus paradigmas. Muitas vezes, a resistência ao novo por um modelo de gestão que tem dado certo faz com que ele fique parado no tempo ou use frases do tipo: em time que está ganhando não se mexe. Acontece que o campeonato é longo, e pode ser que os métodos que o trouxeram até aqui não garantam os próximos cinco anos do seu negócio. Entender que, se você cuidar bem dos seus funcionários, eles vão cuidar bem dos seus clientes é uma das verdades que trago como experiência de vida. Todos os casos de sucesso que conheço entre revendedores de postos são os que dão condições de trabalho ao time, o capacitam por meio de treinamentos e estão mais presentes no seu negócio.  

FONTE; Revista Minaspetro

Nº 150 – Maio de 2022

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