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Metanol misturado ao Etanol está na mira da ANP.
Equipamento de testes está sendo usado por equipe da agência que integra a força-tarefa que atua em São Paulo
Em nota divulgada no dia 23 de novembro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que já está utilizando, nas ações de fiscalização dos agentes do mercado, um teste que permite a identificação imediata de indícios de adição irregular de metanol ao etanol e à gasolina.
Esclarece que, anteriormente, a presença da substância em percentual superior ao permitido, de até 0,5% do volume, só podia ser detectada em laboratório. O equipamento de testes está sendo usado por equipe da agência que integra a força-tarefa que atua em São Paulo, e conta com a participação do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP), Procon e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), e o apoio da Policia Civil. O teste consiste da coleta de amostras de combustíveis fornecidas pelas bombas de abastecimento e às quais é adicionado o reagente. Quando a coloração da amostra fica mais escura do que o padrão, há presença de metanol em quantidade acima da permitida.
Se isso ocorrer, o posto é interditado cautelarmente. Caso a irregularidade for confirmada em laboratório, será aberto processo administrativo que pode resultar em multa de R$ 20 mil a R$ 5 milhões.
Essa foi a resposta praticamente imediata da ANP perante à recente comprovação de diversos casos de adição de metanol ao etanol em volumes em muito superiores aos permitidos pela legislação.
Fonte: Revista Posto de Observação – Edição 369